Embora o e-commerce esteja em constante crescimento, alguns varejistas ainda convivem com preocupações antes de seguir definitivamente para os investimentos no ambiente online. A principal delas está no receio de que ter uma loja virtual acabe implicando em perda de força da loja física ou que um canal acabe atrapalhando o outro.

Entretanto, os varejistas que optam por investir também em lojas virtuais desfrutam de uma série de vantagens, que impulsionam seus lucros. Estar no ambiente online hoje é a possibilidade de atingir uma grande demanda de consumidores, oferecer melhores serviços aos clientes e potencializar o conhecimento sobre a marca.

Neste artigo, apresentaremos algumas das razões para ter uma loja virtual e expandir suas vendas!

1. Aproveitar ganhos dos dois formatos de lojas

Apesar de alguns varejistas ainda terem o receio de que a criação de uma loja virtual possa prejudicar os ganhos com a loja física, atuar nos dois modelos tem sido uma alternativa que representa ganhos para o negócio.

Enquanto as taxas de crescimento do comércio eletrônico aumentam exponencialmente, o varejo offline ainda concentra a maior parte das vendas. Diante da crise econômica, o setor tem enfrentado dificuldades nos últimos anos, mas ainda há fases de prosperidade. No fim de 2016, as vendas no varejo voltaram a crescer depois de quatro quedas seguidas.

Diante desse cenário, investir em lojas virtuais não será uma ameaça aos negócios, mas uma oportunidade de potencializar as vendas. Segundo uma projeção do Google, o e-commerce no Brasil crescerá 12,4% ao ano até 2021, dobrando de tamanho no país.

Mesmo em momentos em que o varejo offline enfrenta dificuldades, as lojas virtuais são uma alternativa para manter os negócios rentáveis. Enquanto outros setores convivem com as turbulências da instabilidade econômica, o e-commerce no Brasil, em dezembro de 2016, alcançou crescimento de 17% em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

2. Atingir clientes de diferentes perfis

Embora grande parte dos consumidores tenha hoje hábitos que misturam os ambientes digital e físico, os formatos das duas lojas apresentam características próprias, que podem atingir públicos com perfis distintos. Assim, a presença em apenas um canal — virtual ou físico — representará a perda da possibilidade de atingir mais clientes.

Consumidores que compram em lojas virtuais prezam pela agilidade e praticidade desse processo. Eles não precisam se deslocar até a loja física, enfrentar o trânsito, procurar por um local para estacionar e ainda procurar onde está posicionada a mercadoria desejada nas gôndolas ou prateleiras.

Já as lojas físicas atingem um outro perfil de consumidor, por terem outro apelo. O cliente que opta por esse canal prefere processos de compra pessoais, com um atendente ao lado para tirar dúvidas e fazer sugestões, além de poder tocar no produto e experimentá-lo.

Ainda é comum encontrar consumidores que têm o receio de que o produto recebido em uma compra online não corresponda às expectativas do momento de pesquisa ou, por exemplo, que o tamanho de uma peça de roupa não seja o adequado. Apesar de os processos de compra digital estarem cada vez mais seguros, há também aqueles consumidores que têm receio de disponibilizar informações de cartões de crédito na internet.

Dessa forma, ter uma loja virtual fará com que o varejista não fique refém de apenas um perfil de clientes. Enquanto atingirá aqueles que ainda preferem as experiências proporcionadas pelo ambiente físico, será capaz de oferecer serviços aos que miram a praticidade.

3. Ter acesso a um público que cresce exponencialmente

Além de atender a diferentes perfis de clientes, a opção por ter uma loja virtual assegura que o varejista alcance um público que cresce exponencialmente. Em 2016, o IBGE divulgou estudo que demonstrava que, pela primeira vez na história, mais da metade dos domicílios passou a ter acesso à internet no Brasil.

O acesso ao ambiente virtual poderia não ser uma certeza de que mais pessoas passarão a adotar esse meio para realizar compras, mas as pesquisas realizadas nesse setor indicam que cada vez mais os brasileiros aderem ao comércio eletrônico. Em 2016, o número de pessoas que comprou pela internet no Brasil chegou a 16%, contra apenas 3% em 2014.

O aumento do volume de consumidores online tende a altas taxas na medida em que cresce também o acesso a dispositivos móveis. Atualmente, os brasileiros utilizam mais o smartphone para conectar à internet do que computadores e notebooks.

Com recursos cada vez mais modernos, os aparelhos celulares foram utilizados para 17% das compras feitas online pelos brasileiros. Dessa forma, é imprescindível que, ao ter uma loja virtual, os varejistas fiquem atentos a soluções que se adequem aos dispositivos móveis, com sites responsivos e que ofereçam boas experiências aos usuários.

4. Entender que a integração potencializa a capacidade de vendas dos dois formatos

Para varejistas que ainda não recorreram à loja virtual, gerenciar um novo modelo de negócio pode parecer uma missão complicada e que demandará muita dedicação e tempo. Entretanto, a integração entre as lojas física e virtual pode ser facilmente conduzida com o auxílio de um sistema de gestão, conhecido como Enterprise Resource Planning (ERP).

Esses softwares auxiliam na precificação de produtos e no controle de estoque. Ao utilizar um ERP, o varejista terá um melhor domínio sobre a integração de suas lojas e poderá, por exemplo, oferecer a oportunidade de o consumidor realizar a compra online e fazer a retirada da mercadoria na loja física.

O ERP permite ainda que haja uma sincronização em tempo real para a atualização contínua do inventário em todos os canais. Assim, não haverá o risco da frustração de um cliente que tenta realizar a compra de uma mercadoria que não estará mais disponível em estoque.

O controle de estoque possibilitará ainda a condução de estratégias de upselling, com ofertas de produtos relacionados para complementar a compra. Já as informações de histórico dos consumidores poderão ser utilizadas para oferecer melhores experiências.

5. Identificar que os custos não são altos e é possível ter maior controle de resultados

Comparado à loja física, o custo de gerenciamento de uma loja virtual é menor. Para varejistas que já tem negócios no ambiente offline, esse investimento tende a ser ainda mais reduzido. Desta forma, redirecionar os investimentos para promoção da Loja virtual, é de fundamental importância para o êxito deste novo canal.

O varejista poderá desfrutar de um maior controle sobre seu negócio ao recorrer à loja virtual. Por meio da internet, é possível coletar dados demográficos e informações sobre comportamento de compras dos consumidores.

Uma vez que conhecerá melhor as preferências de seus clientes, o varejista poderá otimizar o atendimento para torná-lo mais ágil e aumentar o número de vendas. As informações coletadas no ambiente online serão úteis também para o desenvolvimento de estratégias que ofereçam mais satisfação aos consumidores da loja física.

Com uma adoção cada vez maior de diferentes canais para compra, o consumidor se adapta aos diferentes formatos de loja de acordo com suas necessidades. Dessa forma, ter uma loja virtual além da loja física ampliará o fortalecimento de uma marca e aumentará as chances de ela ser procurada por mais clientes.

Já optou por investir em lojas virtuais? Então, compartilhe conosco como foi sua experiência, deixando o seu comentário.